Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Crônicas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crônicas. Mostrar todas as postagens

06/06/2017

Crônica AMOR E PROSA

Sempre me achei muito romântica... até um pouquinho em excesso. Sempre amei ver filmes românticos ou ler histórias com final feliz e tudo certinho, cada coisa, no seu devido lugar.
E este, é um dos motivos porque reconheci esta história, tão bonita, vivida por um casal de adolescentes.
Ela, menina moça, algumas vezes com ares de mulher, no entanto, na maioria delas, mais menina que moça.
Ele, não sei muita coisa não. O que eu poderia dizer, está relacionado apenas ao que posso ver, nada relativo a sua essência.
Eu sempre observara esta menina desde tenra idade. Ela sempre se mostrou diferente, uma mistura alegre de bons sentimentos que se renovavam...
Ele, conheci um desses dias atrás...
Mas o que importa mesmo é o que eu pude testemunhar, em relação a esta história, tão romântica, que se despertou nos dois corações – ela e ele – sentimentos puros que, observados por mim, fizeram-me repensar meu jeito de viver, minha relação com o outro, a maneira pela qual estou sempre fazendo minhas coisas e, nos teimosos julgamentos, que ainda teimo em fazer, até mesmo falando sobre o que eu não compreendo.
Amor tão puro, sagrado... poderia ser eterno..., mas eterno para sempre...
Neste mundo tão cruel, cheio de sentimentos, palavras e gestos tristes, que destroem a vida de muitas pessoas... deparei-me com este amor.
Sombra fresca numa tarde muito ensolarada.
Um oásis em meio a um deserto.
Esperança de quem não tem mais nada.
Amor, verdadeiro amor... Não sei... Só o tempo poderá dizer...
Só sei que, é bom saber que nem tudo está perdido... que ainda podemos acreditar que este mundo tem jeito... que as pessoas ainda desejam o que  muitos dizem  que não tem mais importância.
Quanto a eles, sempre que estou passeando os vejo... meu coração se enche de alegria... Amor tão puro, inocente...
Queria que eles o soubessem o quanto eu os admiro...
Que bom, ainda há esperança...
Qualquer dia desses, nossa praça vai se encher de namorados que se amam e buscam no âmago de sua existência, um relacionamento bonito, onde amar seja realmente amar, onde desejar seja importante para que o outro saiba o quão precioso ele ou ela é, onde a caridade esteja presente nos gestos diários, onde fazer o outro feliz seja mais importante que se encher de felicidade.
Sim, eu acredito no amor... e assim, será para sempre...
Elisângela Terra


Clique AQUI  e conheça mais histórias






16/05/2017

Crônica AMANHÃ...


Já era tardezinha. O crepúsculo anunciava uma noite fria.
Como sempre, naquele mesmo horário, passava eu na rua que estava próxima à praça.
Ali estava ela, sentada no seu banco de madeira que ficava no alpendre de sua casa. Contemplava os que passavam. Como eu queria saber o que poderia estar se passando nos seus pensamentos... Será que apenas olhava, será mesmo que os via?
A noite já se fazia alta em sua vida...
Os olhos mostravam uma vida bem vivida. A alegria que trazia em seu ser, era sinal que fizera uma boa escolha... 
Queria parar, conversar, conhecer um pouco dela. Aprender com ela coisas que só o tempo nos dá capacidade de saber... a sabedoria.
Mas já se fazia tarde. E o sinal já tocará anunciando que era hora...
Ao voltar da aula, aquele mesmo trajeto fazia. Olhava para o alpendre. Ali, só via o banco de madeira. Sentia um leve desconforto. Uma vontade de vê-la. Saber se estava bem.
Mas já era tarde. Precisava descansar, precisava no amanhã recomeçar. E quem sabe, neste novo dia, haveria um momento para que eu pudesse esquecer-me de mim, para adentrar neste mundo vivido, percorrido por ela.
Era tudo que eu mais queria.
Amanhã... amanhã será um novo dia, pensava eu. Sim, amanhã... um novo dia...
Elisângela Terra




Outros textos do blog Atividades para Educadores 

Na postagem 👉Textos do blog ATIVIDADES PARA EDUCADORES👈 você poderá encontrar vários textos, sendo que, muitos deles, tem interpretação de texto.

São mais de 200 textos que você poderá baixar, gratuitamente.